Sesi de Catanduva se prepara para Torneio de Robótica
sexta-feira, 26 de outubro de 2012A unidade Sesi de Catanduva se prepara para participar de mais uma edição do Torneio de Robótica promovido pelo SESI-SP, que tem como objetivo desenvolver nos alunos competências e habilidades nos campos da Ciência e da Tecnologia, utilizando contextos do mundo real.
A 4ª Edição do Torneio de Robótica 2012/2013 tem início com a 1ª fase regional na cidade de Araçatuba no dia 6 de novembro. A equipe catanduvense, Lego Team, que conquistou o 2º lugar de melhor robô em edição anterior, competirá a fase regional com 16 escolas da rede Sesi-SP, destas quatro serão classificadas para fase estadual, com data ainda indefinida.
A cada ano o Torneio se baseia em um tema diferente proposto pela FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and Technology)- ( Para Inspiração e Reconhecimento de Ciência e Tecnologia), fundação americana que promove campeonatos de robótica em todo o mundo.
Neste ano o tema trabalhado é Senir Solution (Solução para 3ª idade); a mentora da equipe, Rosy Mariano da Silva, explicou junto aos integrantes da Lego Team que antes de definir o grupo, o Sesi Catanduva realizou um torneio interno com a participação de 40 alunos.
No torneio alunos identificaram problemas e soluções para o grupo da terceira idade, e os que mais se destacaram com seus projetos foram selecionados pelo júri de professores, sendo seis alunos para equipe e mais duas alunas como suplentes.
A Lego Team deste ano é formada por: Thaís Del Arcos (14), Lara Paulino (14), Renan Leonardi de Oliveira Rigotti (13), Thiago Henrique Aragão da Silva (12), Felipe Cachati da Silva (13), Felipe Augusto Maçoneto e as suplentes Mariana Cristina Wenceslau (11) e Beatriz Fernanda de Araújo (14).
Baseados em infinitos temas que envolvem a terceira idade, a equipe, através de uma intensa pesquisa com especialistas da área médica e entrevistas com a média de 35 pessoas com idade de 48 até 78 anos, identificou que um dos graves problemas que afetam a terceira idade é a osteoporose e como solução baseada nas orientações de especialistas criaram a resina RFO (Reconstrutor Fortificador Ósseo) aprovada por especialista para o tratamento da doença, algo que será apresentado na fase regional através de um robô criado por eles.
Com poucas semanas do evento, os alunos destacam que o grau dificuldade vem sendo sentido no tempo, antes estavam na unidade a partir do 12h20, agora estão entrando desde às 8 horas e saindo às 17 horas.
“Nós precisamos nos dedicar mais e ficar atentos nos últimos detalhes do nosso projeto”, disse Felipe.
O Técnico da equipe, José Luis Vivi, destaca que os estudantes serão avaliados em quatro critérios: o designer do robô, a pesquisa elaborada, o trabalho em equipe, a avaliação da mesa.
“A realização de missões na mesa de competição por um robô autônomo em um prazo de dois minutos e trinta segundos é outro pilar das competições da FLL. A pontuação é computada pela soma dos pontos obtidos em três rounds, de acordo com o sucesso da realização das missões. Considera-se para a classificação geral da competição ainda o algoritmo desenvolvido no design do robô e na programação do robô, a qualidade do trabalho de pesquisa e o trabalho em equipe realizado pelo time e a interação dos participantes com os oponentes e com o público em geral”.
Fonte: O Regional