Centopeia encerra com 68 mil livros em Catanduva
terça-feira, 4 de dezembro de 2012O Projeto de leitura “Centopeia”, implantado desde 2007, nas escolas estaduais, encerrou sua edição 2012 com mais de 68 mil livros lidos em 21 escolas estaduais direcionadas à Diretoria de Ensino de Catanduva.
O encerramento formal do projeto ocorreu na última sexta-feira, dia 30, no salão da Escola Barão do Rio Branco, com a participação dos alunos do Ensino Médio ( 6º, 7º e 8º ano), das 21 escolas de dez municípios.
O projeto é simples e tem como proposta que cada aluno leia no mínimo dez livros até o final do ano. Este ano, ao todo foram lidos 68.913 livros, com a participação de 5.716 alunos.
A meta dos dez livros é sempre ultrapassada, a marca deste ano foi de 405 livros lidos pela aluna Vitória Isabela Viragine (11), da 5ª série (6º) da Escola Nicola Mastrocola, em segundo ficou o aluno Túlio de Oliveira, da 6ª (5º ano), também da Escola Nicola, com 375 livros e em terceiro, o destaque foi da aluna Ana Vitória de Oliveira Sales, do 6º ano, da Escola Dinorah Silveira Borges, com a leitura de 307 livros. Os três primeiros colocados são de Catanduva.
Entre os dez primeiros colocados, a cidade de Ariranha ficou na 4ª colocação, com o aluno Sebastião Bezerra Neto, da 7ª série, que leu 282, estudante da Escola Gabriel Hernandes. As posições de 5º, 6º e 7º lugares ficaram para a Escola Capitão Horácio A. Nascimento, da cidade de Tabapuã, com a participação das alunas Railla Marceli Pelissari (281), Brenda Crisitina Vieira (278)e Stéfani de Fátima Ribeiro (261).
A 8ª posição foi conquistada pela Escola Alfredo Minervino, com a aluna Milena Fernanda dos Reis (240), em 9º ficou a Escola Antonio Carlos, da cidade de Catiguá, com a aluna Adriele Carolina Baldo, com 234 livros lidos e em 10º, Hagata Oliveira Monteiro, da Escola Nicola Mastrocola, com 233 livros.
Campeã
A ganhadora desta edição, Vitória Isabela Viragine, em conversa com a dirigente Regional de Ensino, Maria Aparecida Cheruti, destacou que dentre os livros que mais leu, foi do título “A Gritadeira”, da autora Sandra Aymone, fábula infantil que despertou o seu interesse. O pai de Vitória, Paulo André Viragine, ainda destacou que a filha se inspirou no seu irmão mais velho, que está no 7º ano e que chegou a conquistar o 1º lugar no ano anterior.
A direção avalia de modo geral, que houve uma efervescência pela leitura. ”Nos intervalos, após a merenda, parte dos alunos troca livros nas salas de leitura, sempre cheias, que se tornam espaço de alegria, de muita conversa. É também um momento de trocar informações sobre os livros que mais gostaram e os personagens exóticos, românticos, etc”.
Das 21 escolas da Diretoria de Ensino que fazem parte do Projeto Centopeia (Ariranha, Catanduva, Catiguá, Embaúba, Marapoama, Novo Horizonte, Palmares Paulista, Pindorama, Santa Adélia e Tabapuã), conforme avaliação até 20 de novembro de 2012, 14 nescolas já superaram a meta do projeto e as outras terão até o final do ano letivo para cumpri-la.
Como funciona na prática?
As escolas disponibilizam uma lista, com sugestão, de livros nas salas de aula, nas salas de leitura, nos corredores. Os alunos também escolhem de acordo com seus gostos.
Existe um caderno de controle individual. Para cada livro lido é feito uma ficha avaliatória sob a responsabilidade dos professores de Arte e Língua Portuguesa.
Como incentivo, todas as salas de aula possuem “banner”, contendo o nome dos alunos, e a quantia de livros lidos por aluno de cada série do ensino fundamental, que é apresentado aos pais em todas as reuniões bimestrais.
Desde a primeira reunião de Pais e Mestres o Projeto é mostrado, para que os pais possam acompanhar e incentivar os filhos, na participação do Projeto de Leitura.
No final de cada ano letivo, é feito uma mostra de leitura, com a participação de todas as escolas, com a presença dos cinco alunos de cada escola, que mais leram no ano, como incentivo para os demais colegas.
O principal objetivo do projeto é dinamizar o acesso ao acervo da sala de leitura, propiciando aos alunos da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries a liberdade de livre escolha das obras existentes, despertando o gosto pela leitura e desenvolvendo a competência leitora e escritora, privilegiando a Literatura Infanto – Juvenil.
Fonte: O Regional