Catanduva tem recuperação na geração de empregos
terça-feira, 20 de março de 2012Depois de um começo de ano ruim, o mercado de trabalho na cidade de Catanduva voltou a ficar aquecido. Dados divulgados na última semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontaram superávit de 469 postos de trabalho registrados em fevereiro. O número contrapõe a realidade apresentada no mês anterior, quando a cidade ficou com saldo negativo de 867 postos.
Os setores da Administração Pública e da Indústria de Transformação foram os responsáveis por deixar o saldo de maneira positiva. Juntos, conseguiram recrutar 500 trabalhadores com destaque para a Indústria de Transformação, que contratou 781 pessoas.
O aumento havia sido previsto pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Catanduva. “Principalmente porque entramos em um período de calor, e as indústrias de ventiladores iniciam período de contratação”, analisa Airton José Gonçalves, presidente do Sindicato.
Outro segmento com indicativo positivo no número de contratações foi a Construção Civil. O setor contratou 108 trabalhadores, demitiu outros 88 e, desta forma, fechou fevereiro com saldo positivo de 20 postos de trabalho. Serviços Gerais executou a contratação de 454 trabalhadores, mas demitiu 396, saldo de 58.
Negativos
Entre os setores que fecharam o mês em déficit, a Agropecuária foi o que mais mandou trabalhadores embora. O setor sente os reflexos do atraso no início da safra de cana-de-açúcar na região e encerrou o período com menos 94 trabalhadores.
O Comércio também está em momento de retração nas contratações. Segundo o Caged, foram 417 admissões, mediante 431 desligamentos, saldo de menos 14.
Acumulado
Apesar de fevereiro ter apresentado resultado positivo nas vagas de emprego, no primeiro bimestre, a cidade mais demitiu do que contratou trabalhadores. No acumulado do ano, foram 3.696 contratações e 4.253 desligamentos, saldo de menos 557 trabalhadores. A Agropecuária é o maior responsável pelo índice negativo, com menos 928 trabalhadores. O Comércio também fechou os dois meses de forma negativa, com menos quatro postos.
Brasil
O Sudeste foi a região com maior geração de empregos no país. O Estado que gerou mais empregos foi São Paulo, com 55.754 vagas, seguido por Minas Gerais, com 21.031. O setor de Serviços foi que mais contribui para o bom desempenho da região Sudeste, com mais de 57 mil novas vagas de trabalho formal. No Sul, o estado de Santa Catarina ficou com 15.719 postos, Paraná com 14.075 e o Rio Grande do Sul com 9.728. A Indústria de Transformação foi a que mais se destacou na região sulista, criando 18.977 postos, seguida pelo setor de Serviços, com 14.393.
Fonte: O Regional