Desde o começo de 2013, a cidade de Catanduva já registrou 18 casos da doença, sendo que oito foram infectados no município e outros dez viajaram para outros locais e voltaram contaminados.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde na Cidade de Catanduva, 90% dos criadouros do mosquito são encontrados dentro de casas e quintais, devido ao acúmulo de materiais inutilizáveis, que as pessoas tendem a acomodar em quintais sem a devida proteção.

O setor afirma que para evitar o quadro de epidemia, como algumas cidades da região, a população precisa estabelecer cuidados simples e estar atenta a vistorias e eliminar o que não estiver em uso em casa.

“É necessário adicionar detergentes em bandejas externas da geladeira, esfregar com bucha os bebedouros de animais, adicionar salmoura em ralos e vasos sanitários de pouco uso e manter limpo os terrenos particulares e não deixar nenhum foco de água parada.

Para controlar e evitar um surto da doença na cidade de Catanduva a Equipe Municipal de Combate Aedes Aegypti (EMCAa) intensifica as vistorias nos imóveis e as pulverizações.

Segundo o setor, neste ano foram realizados treinamentos voltados ao quadro de visitadores sobre o risco de introdução do vírus tipo 4.

“A EMCAa também realiza a ampliação da área delimitada de bloqueios, busca ativa e pulverização de casa a casa, com visitações inclusive aos sábados e domingos, o que evita, muitas vezes, que a casa esteja fechada. As campanhas de conscientização também são formas de chamar a atenção da população, e elas são realizadas seguindo o cronograma, com palestras para educadores e educando, em unidades escolares, divulgação de apelos informativos nos meios de comunicação, datas comemorativas da pasta de saúde, integração com liderança de instituições voltadas, aos colaboradores, panfletagem, abordagem, entre outros”, explicou o setor.

Fonte: O Regional