Números divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, apontaram aumento na produção de materiais tipo exportação de guia de Catanduva. O município aumentou em 23% em outubro na comparação com setembro, que ficou em déficit de 43%.

O aumento representa o total de lucro em U$ 59.942.441. O desempenho foi o quarto melhor do ano, atrás dos meses de janeiro, julho e agosto. O período mais fraco ocorreu em maio, quando apenas U$ 25 milhões foram exportados.

Ao contrário do mês anterior, quando a cana-de-açúcar liderou as exportações, nesse mês o produto que predominou na balança comercial da cidade foram os sucos e derivados da laranja, responsável por 37% do total de exportações.

Açúcar de cana bruto ficou na segunda posição, com 27% de participação e U$ 147 milhões de lucratividade.

Em terceiro aparece o café solúvel, com 11,50%, seguido por produtos derivados do açúcar (8,44%), óleo de amendoim bruto (7,54%) e derivados da laranja (7,48%).

Ainda de acordo com o boletim divulgado pelo Secex, o país que mais proporcionou movimentação financeira na balança comercial local foi o Japão, que teve U$ 7.787.151 de giro, que resultou numa participação de 14,59% do total de países.

O segundo país com mais movimentação foi os Estados Unidos, com 8,34% (U$ 4.451.766) de participação. Em seguida, aparecem dois países do bloco econômico da União Européia: a Holanda, com 8,04% (U$ 4.290.533) e a Itália, com 7,92% (U$ 4.227.763). O outro país asiático da lista é a China, com U$ 4.003.094 e 7,50% de participação.

Importações

Ao contrário das exportações, as importações tiveram percentual de queda de 62,82%. O produto mais importado foi o leite em pó, oriundo dos Estados Unidos, com 25,85% de participação. Em seguida está a lâmina de aço, vinda da Argentina, com 19,31%. A Austrália (19,31%), a China (10,49%) e a Alemanha (9,69%) também fazem parte desta lista.

Brasil

Em relação aos estados, São Paulo (US$ 4,116 bilhões) foi o que mais exportou, acompanhado por Minas Gerais (US$ 2,687 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 2,101 bilhão). Em seguida, aparecem Espírito Santo (US$ 1,174 bilhão) e Rio Grande do Sul (US$ 1,166 bilhão). Na comparação com o mesmo período do ano passado, a maioria dos estados brasileiros teve variação positiva, com exceção de Alagoas (-14,19%), Maranhão (-32,05%), Mato Grosso (-7,42%), Paraíba (-24,70%) e Rio Grande do Norte (-28,32%), Rondônia (-20,09%), Roraima (-61,04%) e Tocantins (-13,77%).

Fonte: O Regional