Centro de Zoonoses de Catanduva dá explicações após reclamação de moradora
sexta-feira, 26 de outubro de 2012Após o questionamento da munícipe Nair de Menezes Lahr, moradora do Jardim Caparroz, que apontou o aparecimento de escorpiões no bairro, o Centro de Zoonoses esclareceu que tem mapeado tanto os casos de acidente quanto os casos de aparecimento. “Por isso é importante a pessoa comunicar e aguardar a visita dos funcionários do Centro de Controle de Zoonoses. Para que esses dados sejam analisados pelo médico veterinário do setor”. O setor destacou que muitos ligaram para reclamar do terreno sujo, materiais de construção, mato alto, reciclagem.
O Zoonoses ainda destacou que os acidentes com escorpião poderiam ser bem menores se a população em geral conscientizasse em relação à limpeza de sua residências e cuidados ao manusear objetos. “Geralmente o acidente ocorre devido à pessoa colocar a mão em objetos por isso a grande quantidade de picada foi nas mãos e dedos em sexo masculino com idade de 20 a 60 anos. Apenas uma pessoa precisou tomar soro terapia”. Em 2010, de acordo com SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação, o setor registrou o maior número de acidentes com escorpiões chegando a 74 acidentes, este ano até dia 18 de outubro, foram contabilizados 45.
O bairro que mais teve notificação foi o jardim Imperial.
Segundo a vizinha da senhora Nair, a rua Niterói estava infestada de escorpião, o Centro de Zoonoses disse ter conhecimento sobre. “No ano passado o local tinha muita reclamação e foram feitas orientações para a limpeza de terreno e de residência. Vale ressaltar que a participação da população e essencial para o controle do escorpião e de outros animais sinantrópicos como rato, pombos, baratas, aranhas e cobras.
A limpeza e conservação de terrenos limpos pelo proprietário é importância para o controle dessas pragas urbanas”.
Quanto ao Meio Ambiente, assuntos relacionados à limpeza de imóveis abandonados, o setor informou que possuem duas formas de procedimentos, sendo a fiscalização sistemática, que compreende a fiscalização de todos os imóveis abandonados, com início no bairro Pedro Monteleone, seguindo em sentido horário, de fora para dentro da área urbana. “Este procedimento demora o ano todo até voltar ao mesmo bairro. É realizado da seguinte forma: o fiscal, de posse do mapa do loteamento, faz a vistoria no bairro todo, anotando quais os lotes cujos proprietários serão autuados. Após a entrega da autuação, é informado ao encarregado da limpeza que aquele bairro já foi autuado e a partir dai será encaminhada a equipe com tratores para proceder a roçagem. Nos imóveis que não é possível fazer a roçagem, é destacada uma equipe com o fim específico de limpar este imóvel, pois há situações que necessitam apenas de roçadeiras manuais e há situações que necessitam de maquinário. Todos estes serviços são realizados conforme disponibilidade e prioridades da Prefeitura”.
A segunda forma é feita através de atendimento a denúncias, alegam que é feito com a maior brevidade possível, porém, lembram que às vezes não há a equipe para executá-lo rapidamente.
Em relação a agilizar este processo de fiscalização, a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura disse estar estruturando um programa na busca de agilizar e facilitar os procedimentos para a realização destes serviços com a maior brevidade.
Fonte: O Regional