Na manhã de 28/9, oficiais civis e militares estiveram reunidos no auditório do Senac Catanduva para homenagear os combatentes da Revolução de 1932.

Dentre os convidados que compuserem a banca de homenagem estiveram o tenente-coronel EB comandante do Batalhão de Sobrevivência na Selva, Mário, o delegado responsável pela Seccional, Marcos Júlio, o comandante CPI-5 Azor Lopes da Silva Júnior, o tenente-coronel Lourenço Mondin (comandante do 30º Batalhão da Polícia Militar do Interior), coronel Xavier (ex-comandante do 30º Batalhão), Giovanni Spirandelli (presidente da Sociedade dos Veterenos de 32 da cidade de São José do Rio Preto) e o prefeito Afonso Macchione Neto.

A cerimônia foi dirigida pelo capitão Eduardo Ceneviva Berardo, que iniciou a mesma com um discurso sobre a importância da Revolução de 32 e da participação dos combatentes; após discurso receberam as medalhas os oficiais civis e militares, juntamente com o prefeito Afonso Macchione Neto. Além destes, foram também homenageados, a secretária de Cultura,  Martha Maria de Carvalho Berrance, Ricardo Uno e empresários da cidade e região.

Em seguida o tenente-coronel Mário discursou sua experiência na vida militar, criado em Catanduva e trabalhador em uma das empresas de ventiladores da cidade, retornou também para ser homenageado e agradeceu com muita emoção.

Todos os presentes receberam uma mini bandeira com a formatação da  bandeira do Estado de São Paulo. No local também foram exibidas fotografias através de data show que remeteram os fatos históricos que tornam a Revolução de 1932 e também foram expostas arma e farda dos combatentes da época.

Após encerramento, todos os presentes participaram de um café de confraternização.

Mondin destacou a importância do evento, de homenagear a data e fortalecer as conquistas e bravuras dos companheiros.

Comemorada no dia 9 de julho no estado de São Paulo, a  data representa um marco importante na história do estado e do Brasil. O movimento exigiu que o país tivesse uma Constituição e fosse mais democrático.

Na época, Getúlio Vargas ocupava a presidência da República devido a um golpe de Estado, aplicado após sua derrota para o paulista Julio Prestes nas eleições presidenciais de 1930.

Getúlio Vargas se negou a dividir poder com os paulistas, como também ameaçou reduzir seu poder dentro do próprio estado de São Paulo, com a nomeação de um interventor não paulista para governar o Estado. Os paulistas não aceitaram as arbitrariedades de Getúlio Vargas, o que levou ao conflito que opôs São Paulo ao resto do país.

O movimento marcou a vida de outros milhares de paulistanos e brasileiros. Cerca de 135 mil homens aderiram à luta, que durou três meses e deixou quase 900 soldados mortos no lado paulista – quase o dobro das perdas da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.

De Catanduva, 100 voluntários participaram da Revolução de 1932.

Fonte: O Regional